Dez Momentos Patéticos da Política Brasileira em 2015 (até agora)
Perguntei a colegas jornalistas quais teriam sido os piores momentos da política brasileira em 2015 – até agora, claro, porque o ano só acaba quando termina. E o "japonês bonzinho" da Polícia Federal que, ao contrário do que apontam leitores maldosos não é meu tio, segue à espreita.
Ao todo, 14 boas almas de veículos de comunicação tradicionais ou independentes, de dentro e de fora do país, que acompanham de perto a política nacional responderam. Posto abaixo os trending topics da brincadeira que bem poderiam vir sucedidas de um #VemMeteoroVem.
1) Eduardo Cunha é eleito presidente da Câmara dos Deputados (este item foi o único unânime – teve quem só respondesse isso, aliás).
2) Beto Richa desce o cacete nos professores em greve e Geraldo Alckmin nos estudantes que ocupam escolas.
3) Saudosistas da ditadura perdem o pudor de pedir "intervenção militar" assustando até o comando do Exército.
4) A interrupção de uma sessão do Congresso Nacional para que deputados fundamentalistas religiosos pudessem rezar um Pai-Nosso no plenário assustando Deus.
5) Qualquer discurso em que Dilma ignore o que sua equipe escreveu e improvise, seja saudando mandiocas ou "mulheres sapiens".
6) Delcídio Amaral sugere fuga de Nestor Cerveró, peça-chave no escândalo de corrupção na Petrobras, e vai preso em pleno exercício do mandato de senador.
7) As declarações de Jair Bolsonaro.
8) A carta de Michel Temer para Dilma Rousseff, na verdade a carta de Michel Temer para a imprensa.
9) O UFC de deputados federais com o início de pancadaria na Comissão de Ética.
10) A repetidas manobras de Cunha, com o apoio de centenas de deputados, para aprovar a redução da maioridade penal, para manter o financiamento privado de campanha, para acelerar o processo de impeachment e para não ser destituído do cargo.
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