Major da PM sugere "bala perdida" em quem defende "direitos dos manos"
O perfil e a página de Elitusalem Gomes de Freitas, major da Polícia Militar do Rio de Janeiro, sugeriram "50 vagabundos na vala" para cada policial morto por facções criminosas e "porrada" nas favelas controladas por elas.
Afirmando que "estamos em guerra" e que "Estado democrático de direito é o caralho", a postagem diz que "se os direitos dos manos começarem a fazer barulho, uma 'bala perdida' na cara do filho da puta que estiver gritando mais alto resolve".
"Cento e quarenta policiais mortos em 2016! Dez policiais mortos e mais 12 feridos e mutilados em 2017, o senhor me pergunta a razão de desejarmos uma resposta à altura de tais atos terroristas?", afirmou o major Elitusalem Freitas a este blog. "Nossa tropa morre dia e noite, são pais de família, filhos, filhas, irmãos e irmãs que não vão voltar para suas casas! Guerra total aos narcoterrorisitas, é isso ou nem o senhor e sua família poderão mais sair de casa"
O major foi candidato a vereador no Rio de Janeiro pelo PSC, apoiando o candidato a prefeito Flavio Bolsonaro, no ano passado. Obteve 4.497 votos e não foi eleito.
Em março de 2015, o jornal Extra mostrou que o oficial enviou mensagens a um grupo de oito policiais militares, convocando-os para atuar na pacificação do complexo da favelas da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele teria usado a provocação "Partiu guerra?"
A assessoria de imprensa da Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que será aberto um "procedimento apuratório" para avaliar a conduta do policial. E que essa opinião não representa os princípios doutrinários da corporação.
Post atualizado às 21h20 do dia 12/01/2017 para inclusão do posicionamento do major.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.