Tiro em pato no parque de diversões
"Se morreram, é porque são bandidos", disse um comandante.
"Todos são suspeitos até que se prove o contrário", afirmou outro.
"Foi igual a dar tiro em pato no parque de diversões", resumiu um policial civil.
A mira dos agentes de segurança no Rio deve ser tão afiada quanto a sua língua. Afinal de contas, acertar um tiro na nuca de um suspeito no meio de um confronto armado demanda muita precisão do policial. Ou é destreza ou é covardia, com o tiro sendo dado pelo representante do Estado em uma execução sumária, com a pessoa já rendida e de costas.
Como a polícia vetou o perito da Ordem dos Advogados do Brasil para acompanhar as autópsias nos 19 mortos, fico com a covardia. O que reveste de chacina a ação policial. Considerando que o governo já avisou que esse tipo de ocupação vai virar moda, já podemos considerar que o Rio optou pelo caminho mais fácil do terrorismo de Estado por causa dos Jogos Panamericanos.
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