Toninho Malvadeza - um breve epitáfio
Mais um coronel que se vai sem que a sociedade brasileira tenha tido a competência de levar a julgamento seus crimes contra a humanidade. Faleceu no conforto do hospital, como senador da República e com poder político (ainda que declinante), enquanto seus opositores amargaram a escuridão das celas e do desaparecimento. Deixa fortuna e conforto para os seus, frutos da pilhagem de décadas sobre o povo da Bahia.
Que a sua biografia – se não for alterada pela condescendência para com os mortos – fique em nossa memória a fim de que não deixemos que pessoas como ele, e a ditadura que representaram, ergam-se novamente.
Talvez o mundo não esteja mais feliz com o fim de Toninho Malvadeza, como o general Golbery do Couto e Silva o apelidou, pois as sementes que ele deixou já germinaram, dando continuidade ao carlismo e a suas práticas.
Mas, certamente, a sexta-feira terminará mais leve que começou.
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