Brigada Militar ameaça invadir assentamento do MST no RS
A Brigada Militar do Rio Grande do Sul cercou, hoje, com um efetivo de quase 1000 soldados um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra na fazenda Anoni, nos municípios de Pontão e Sarandi. De acordo com o MST, dois acampamentos do movimento também teriam sido invadidos por 800 policiais nesta manhã na região.
"A ação da Brigada é arbitrária e, pelo histórico de violência da polícia no estado, tememos que aconteça um massacre e a responsabilidade será do governo de Yeda Crusius e do governo Lula, uma vez que a área do assentamento é de responsabilidade federal", disse Claudir Gaiado, integrante da coordenação estadual do MST.
A PM tem um mandato de busca e apreensão por um rádio de carro, um anel (sem especificação), uma máquina fotográfica (sem especificação) e R$ 200,00. O comando da polícia ameaça invadir a fazenda para recuperar os objetos e o dinheiro.
O MST realiza no assentamento o 24º Encontro Estadual, com a participação de 1.200 militantes (incluindo cerca de 200 crianças). Na segunda-feira, foi realizada, durante algumas horas, a ocupação simbólica da fazenda Guerra, em Coqueiros do Sul, quando teriam supostamente sumidos os objetos descritos acima e os R$ 200,00.
Parece piada deslocar um contingente desse tamanho sob a justificativa de ir atrás de tão pouco, mas não é. Afinal de contas, só o custo de deslocamento, alimentação e operacionalização desse pessoal já está custando mais do que isso. Ou seja, é difícil acreditar que a ação não tenha caráter de intimidação dos trabalhadores rurais e do MST.
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