Primeiro levaram os comunistas...
Sempre gostei do poema do dramaturgo alemão Bertold Brecht que tratava da indiferença. Andaram pela mesma linha Maiakovski e Niemöller, escrevendo sobre o não fazer nada diante da injustiça para com o outro, até que, enfim, o observador passivo se torna a vítima. Situação mais atual do que nunca, do desrespeito aos direitos dos trabalhadores à violência do "progresso" contra populações tradicionais. Hoje, não é comigo, então que se danem os outros. E quando chegar o amanhã e vierem bater à sua porta?
A versão brasileira do jornal Le Monde Diplomatique está veiculando um comercial que traz cores e formas a essa idéia, e ficou muito bom, uma porrada. Como ele não passa a toda hora, postei-o aqui.
Ou, lembrando John Donne, poeta inglês, citado em "Por Quem os Sinos Dobram", de Ernest Hemingway, ao defender que a morte de qualquer homem me diminui, pois sou parte da humanidade: nunca procure saber por quem os sinos dobram, pois eles dobram por ti. No ano em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos completou seis décadas, sem que a humanidade tenha conseguido colocá-la em prática como desejado, isso vale uma reflexão. A culpa por esse fracasso é sempre dos outros?
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