PF cancela participação em três libertações de escravos
A Polícia Federal desistiu de participar de três operações do governo federal agendadas para verificar denúncias de trabalho escravo no interior do país. A justificativa: falta de efetivo policial na data.
Os grupos móveis de fiscalização, cuja função é averiguar denúncias e libertar trabalhadores, têm como seus principais componentes o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho, além da Polícia Federal – responsável por garantir segurança ao grupo, mas também investigar o crime e instaurar inquéritos.
A Comissão Pastoral da Terra, na última reunião da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, em Brasília, já havia questionado a "dificuldade recorrente de participação da PF nas ações". A garantia de efetivo mínimo nas operações está previsto no II Plano Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, que prevê que, para a execução das atividades da Polícia Federal no combate ao trabalho escravo, deve-se "disponibilizar permanentemente, em cada equipe de fiscalização, um delegado e os agentes necessários".
Desde 1995, ano de criação das equipes de fiscalização, mais de 36 mil pessoas foram libertadas.
Entendo que problemas acontecem. Porém, é preocupante quando uma situação como o trabalho escravo se depara com a falta de pessoal para combatê-lo ou deixa de ser prioridade.
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