Comerciais que são um soco no estômago
Um amigo publicitário chegou para outro e perguntou se ele tinha produzido alguma "campanha do bem" nos últimos tempos. Estranhei o "conceito". Ok, confesso, não estranhei. Só achei graça… Alguns dirão que isso não gera empregos como um comercial de automóveis. Outros falarão que peças assim não contam com a alegria de um anúncio de margarina. Há, ainda, aqueles que vão afirmar que é coisa de gente pretensiosa e arrogante. Eu, particularmente, não tenho nada a dizer.
Só a vontade de dar um abraço forte nas pessoas que bolaram isso.
Sobre o Autor
É jornalista e doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. Cobriu conflitos armados em diversos países e violações aos direitos humanos em todos os estados brasileiros. Professor de Jornalismo na PUC-SP, foi pesquisador visitante do Departamento de Política da New School, em Nova York (2015-2016), e professor de Jornalismo na ECA-USP (2000-2002). É diretor da ONG Repórter Brasil, conselheiro do Fundo das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão e comissário da Liechtenstein Initiative - Comissão Global do Setor Financeiro contra a Escravidão Moderna e o Tráfico de Seres Humanos. É autor de "Pequenos Contos Para Começar o Dia" (2012), "O que Aprendi Sendo Xingado na Internet" (2016), entre outros.
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