15 memes para provar que temos que amar os comentaristas de internet
Leonardo Sakamoto
26/11/2014 09h45
Este blog completa oito anos nesta quarta (26). Como disse um amigo jornalista, ele se tornou um espaço de discussão que as pessoas amam detestar e detestam amar. Então, para celebrar o aniversário de algo que nem deveria existir, selecionei 15 memes produzidos sobre ele – e que me fizeram rir muito.
Aproveito para agradecer aos meus leitores, dos reaças aos esquerdopatas, dos petralhas aos coxinhas. Sem eles e elas, este espaço não teria a mesma graça.
1) Quem nunca jogou Doom, Spear of Destiny e Wolfenstein 3D?
2) O que é real? Como você define o "real"?
3) Há leitores que não aprenderam ainda a usar Photoshop.
4) Outros que se dedicam.
5) Aliás, os memes sobre meu computador são um caso à parte. O povo adora.
6) E quando se sentem mais íntimos, transformam a gente em personagem.
7) E, sendo personagem, por que não uma história em quadrinhos? Eu uso esta como propaganda para aliciar crianças visando à revolução bolivariana brasileira.
8) Mas nada que supere a genial Laerte. Este não é um meme, mas vai ostentar a minha lápide.
9) Memes com boa companhia são mais legais. Apanhar junto é apanhar melhor.
10) Umas vezes, a causa do meme é uma dor de cotovelo.
11) Em outras, um sentimento de culpa cristã.
12) Há memes que colocam palavras em nossa boca. Quem disse que não tenho esse medo? E que não uso minissaia?
13) Tem gente que se apropria do trabalho alheio e transforma-o em meme. Neste caso, chupinharam o fantástico Buzzfeed.
14) E pessoas que revelam a verdade que ninguém imaginava.
15) Enfim, hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamás con los usuarios de Internet que saben cómo utilizar Photoshop.
Sobre o Autor
É jornalista e doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. Cobriu conflitos armados em diversos países e violações aos direitos humanos em todos os estados brasileiros. Professor de Jornalismo na PUC-SP, foi pesquisador visitante do Departamento de Política da New School, em Nova York (2015-2016), e professor de Jornalismo na ECA-USP (2000-2002). É diretor da ONG Repórter Brasil, conselheiro do Fundo das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão e comissário da Liechtenstein Initiative - Comissão Global do Setor Financeiro contra a Escravidão Moderna e o Tráfico de Seres Humanos. É autor de "Pequenos Contos Para Começar o Dia" (2012), "O que Aprendi Sendo Xingado na Internet" (2016), entre outros.